FICHA - RAÇAS MÉDIO PORTE - AMERICAN PIT BULL TERRIER
OUTROS NOMES: pit bull.
clique aqui para visualizar imagem de um pit bull que não teve as orelhas amputadas |
ORIGEM: Estados Unidos.
Vive em torno de 10 a 13 anos.
Atinge idade adulta aos 18 meses.
PESO: entre 15,87 e 27,21 kg (macho) e 13,60 e 22,67 kg (fêmea).
ALTURA: não há limite determinado, porém a média é de 35 a 60 cm.
COMPRIMENTO: ligeiramente maior do que a altura.
QUANTIDADE DE RAÇÃO: 500 g, divididos em 2 refeições diárias, de manhã e à noite.
COMPORTAMENTO: dócil, fiel e dedicado ao dono. Autoconfiante. Entusiasmado.
É excelente cão de companhia e notável por seu amor às crianças.
É excelente cão de companhia e notável por seu amor às crianças.
Fêmea apta a engravidar com 18 meses.
Macho apto a cobrir com 12 meses.
A fêmea é boa reprodutora até 7 anos.
DO QUE GOSTA: de agradar ao dono e de se exercitar.
DO QUE NÃO GOSTA: de sentir que não está agradando. É um cão emocionalmente dependente, o que pode ser indesejável para donos inexperientes ou que dedicam pouco tempo e paciência ao seu cão. Que ameacem seu dono e sua família. É muito protetor.
PRIMEIRO BANHO DE VIDA: aos 4 meses.
BANHOS APÓS ADULTO: mensais.
EXERCÍCIOS: é uma raça com muita energia. Requer espaços amplos para se exercitar e longas caminhadas diárias, caso contrário ficará frustrado, podendo se tornar destrutivo e até se auto-mutilar.
AMPUTAÇÕES CIRÚRGICAS: antigamente as orelhas eram amputadas, porém hoje isso é
proibido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.
CLIMA: prefere o clima quente, mas se adapta a todos.
CUIDADOS NO SÍTIO OU NA FAZENDA: conserva muito do seu instinto predador, por isso não é recomendável que fique perto de outros animais. Porém um treinamento adequado e um dono que exerça seu papel de líder da maneira correta poderá mudar essa característica.
OBSERVAÇÃO: o American Pit Bull Terrier, mais conhecido no Brasil como simplesmente Pit Bull, é uma grande vítima de preconceito e da difamação pela mídia, ao ponto de já ter sido discutida uma possível proibição da raça.
O mais irônico é que o Pit Bull já foi considerado um "cão babá" no passado.
Mas o que levou esse cão tão dócil e devotado à má fama?
São diversos fatores, muitos deles históricos. Na Europa e nos Estados Unidos, o Pit Bull, assim como seus ancestrais Bulldogs, eram utilizados em rinhas de luta contra touros. Quando se proibiu essa prática, os covardes adeptos desse "esporte" passaram a promover lutas de Pit Bull contra Pit Bull em rinhas clandestinas, em que os cães muitas vezes lutavam até a morte. Para essas pessoas desprezíveis o interessante era que o exemplar fosse o mais agressivo possível. Portanto, promoviam cruzamentos entre os exemplares de comportamento mais agressivo. Os frutos desses cruzamentos, filhotes propensos à falhas de comportamento, se difundiram pelo mundo.
Outro fator responsável pela disseminação desses exemplares agressivos foi e ainda é social e psicológico. No Brasil, a raça se tornou "moda" há alguns anos, quando jovens abastados importaram exemplares da raça e difundiram um estilo de criação que envolvia torturas ao animal, que incluiam submeter o cão à fome, incentivar o cão a atacar e matar pequenos animais, prendê-lo em buracos escuros, e promover rinhas que imitavam o modelo americano. Tudo no intuito de obter um animal o mais agressivo possível. Nesse meio, possuir um cão totalmente psicótico e agressivo era sinal de status e comprovava a "macheza" do indivíduo.
Outro fator foi que difundiu-se erroneamente que o Pit Bull seria um cão de guarda devido a sua afamada agressividade. Na verdade o Pit Bull é um cão de companhia, e não é raro encontrar alguém que adquiriu um deles, pensando que teria o melhor dos cães de guarda, apenas para descobrir que o Pit Bull é na verdade amistoso demais com estranhos. Alguns chegam a ser roubados pelo ladrão, como pode-se ver em algumas notícias, como essa.
Algumas dessas pessoas, frustradas com a mansidão do Pit Bull, prendem o cachorro o dia inteiro no quintal, ou até mesmo agridem fisicamente o animal, para "deixá-lo" bravo, e depois estranham quando o cão ataca o dono e outras pessoas "sem motivo".
E a mídia não contribui quando divulga essas notícias, de maneira inescrupulosa, sem avaliar os fatos por trás de tais ataques.
O Pit Bull é na verdade um cão amável, até mesmo em excesso, como só os criadores sérios sabem. Cães agressivos são exclusivamente culpa do dono, ou frutos de cruzamentos sem controle, entre exemplares com falhas de comportamento.
OBSERVAÇÃO: o American Pit Bull Terrier, mais conhecido no Brasil como simplesmente Pit Bull, é uma grande vítima de preconceito e da difamação pela mídia, ao ponto de já ter sido discutida uma possível proibição da raça.
O mais irônico é que o Pit Bull já foi considerado um "cão babá" no passado.
Mas o que levou esse cão tão dócil e devotado à má fama?
São diversos fatores, muitos deles históricos. Na Europa e nos Estados Unidos, o Pit Bull, assim como seus ancestrais Bulldogs, eram utilizados em rinhas de luta contra touros. Quando se proibiu essa prática, os covardes adeptos desse "esporte" passaram a promover lutas de Pit Bull contra Pit Bull em rinhas clandestinas, em que os cães muitas vezes lutavam até a morte. Para essas pessoas desprezíveis o interessante era que o exemplar fosse o mais agressivo possível. Portanto, promoviam cruzamentos entre os exemplares de comportamento mais agressivo. Os frutos desses cruzamentos, filhotes propensos à falhas de comportamento, se difundiram pelo mundo.
Outro fator responsável pela disseminação desses exemplares agressivos foi e ainda é social e psicológico. No Brasil, a raça se tornou "moda" há alguns anos, quando jovens abastados importaram exemplares da raça e difundiram um estilo de criação que envolvia torturas ao animal, que incluiam submeter o cão à fome, incentivar o cão a atacar e matar pequenos animais, prendê-lo em buracos escuros, e promover rinhas que imitavam o modelo americano. Tudo no intuito de obter um animal o mais agressivo possível. Nesse meio, possuir um cão totalmente psicótico e agressivo era sinal de status e comprovava a "macheza" do indivíduo.
Outro fator foi que difundiu-se erroneamente que o Pit Bull seria um cão de guarda devido a sua afamada agressividade. Na verdade o Pit Bull é um cão de companhia, e não é raro encontrar alguém que adquiriu um deles, pensando que teria o melhor dos cães de guarda, apenas para descobrir que o Pit Bull é na verdade amistoso demais com estranhos. Alguns chegam a ser roubados pelo ladrão, como pode-se ver em algumas notícias, como essa.
Algumas dessas pessoas, frustradas com a mansidão do Pit Bull, prendem o cachorro o dia inteiro no quintal, ou até mesmo agridem fisicamente o animal, para "deixá-lo" bravo, e depois estranham quando o cão ataca o dono e outras pessoas "sem motivo".
E a mídia não contribui quando divulga essas notícias, de maneira inescrupulosa, sem avaliar os fatos por trás de tais ataques.
O Pit Bull é na verdade um cão amável, até mesmo em excesso, como só os criadores sérios sabem. Cães agressivos são exclusivamente culpa do dono, ou frutos de cruzamentos sem controle, entre exemplares com falhas de comportamento.
E você? Tem um american pit bull terrier? Fale sobre ele nos comentários!
Comentários
São dóceis, carinhosos, atendem bem.
Nunca pensei que vosse um cao tao meigo e doce minha ideia de pitbull mudou quando tive este
Li muito sobre ela nessa página bem aqui. Agora to até querendo arrumar um aqui pra casa.
-Bruce pensa que é gente, e que as crianças são irmãos dele.